"Como achar o sucesso ruim?", diz Marisa Orth sobre ser chamada de Magda
Chegou a hora de Marisa Orth se despedir de suas louquinhas Damáris e Gládis de “Sangue Bom”. Depois de seis meses de novela, a atriz contou ao Uol que chegou a ficar receosa ao ler sobre os personagens, mas no fim, deu tudo certo.
Com o fim da novela e longe dos palcos, neste momento, Marisa só quer saber de descanso. Sobre o futuro, ela é evasiva quanto a uma escolha entre fazer novelas ou seguir na linha de shows (programas apresentados depois da novela das nove): “Depende do personagem. Se vierem com um que me conquiste…”.
Marisa Orth: a conselheira
No meio de tantos jovens atores no elenco de “Sangue Bom”, Marisa Orth e alguns outros nomes experientes costumam dar conselhos à “molecada”, como ela mesma os define. Neste tempo de convivência, ela conclui sem medo de errar:
“Eles são mais estressados. Tem uma cobrança com eles mesmos, que, na verdade, não é culpa deles. O mercado quer atores cada vez mais jovens e mais magros. Hoje, as pessoas vão mais ao endocrinologista do que ao psicanalista”.
Para a atriz existe uma covardia velada muito grande nas redes sociais que acaba abalando o lado emocional desses jovens. A internet é muito presente na vida deles e isso atrapalha a molecada. Às vezes, eles veem 10, 15 comentários maldosos e já se abalam. Eu peço calma e digo para eles esperarem pela maioria. Lembrem-se que nós vivemos numa democracia. Ainda acredito que as críticas de dentro para fora são mais importantes do que as de fora para dentro”, analisou a voz da experiência.
No dia 21 de outubro, Marisa Orth entrou para o time das cinquentonas e, segundo ela, convive bem com a idade e despista quanto a uma possível “crise”. “Não tive nenhuma. Se tivesse você acha que eu ia te contar?”, sorriu.